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14ª FIAFLORA EXPOGARDEN impulsiona empresas estreantes na feira


  Assim como a Syngenta, a Lao Engenharia elaborou um plano estratégico para impulsionar seus negócios, e decidiu comunicar sua recente fusão com a Benito, empresa europeia de mobiliário urbano, na FIAFLORA EXPOGARDEN. “Com essa união, estamos ampliando nosso mercado de atuação no Brasil e no exterior e, consequentemente, aumentando nosso portfolio de produtos”, conta Lao Napolitano, presidente da empresa. Para o próximo ano, o executivo adianta que irá ampliar sua fábrica para o início da produção de mobiliários no padrão Benito, de equipamentos de iluminação, de jogos de mola e itens para fundição.

  A Elgo também estreia na feira por conta das novidades que está trazendo para a área do paisagismo e jardinagem. O principal lançamento é o Greenbo, um vaso inovador, feito para criar jardins ou hortas domésticas em varandas, muros, sacadas e parapeitos. “Como estamos iniciando a comercialização desses produtos, viemos a feira divulgar nossa marca, principalmente, aos canais de distribuição”, afirma Eduardo Vinocur, diretor da empresa.

  Na área internacional, o destaque é a participação inédita da companhia italiana Vivai Sandro Bruschi, uma das maiores produtoras de plantas de exterior, árvores, arbustos, coníferas, entre outros, da Europa. Seus produtos podem ser usados em parques públicos, em avenidas, em jardins particulares e, também, em restauração ambiental.  “O Brasil é um país com um potencial econômico importante”, afirma Riccardo Gori, gerente de vendas da companhia. “Acredito que podemos estabelecer boas relações comerciais no País”, finaliza.

Lojas com áreas de jardinagem aprimoram experiência do consumidor

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O consumo per capita de produtos de jardinagem no Brasil é de US$ 7 por ano

  Lojas de materiais de construção têm percebido um aumento na demanda por produtos de jardinagem no Brasil. O assunto foi debatido no segundo dia do FOCO – Fórum de Oportunidades Comerciais, realizado durante a 14ª FIAFLORA EXPOGARDEN, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

  Dentre os motivos apontados pelos participantes do Fórum para a atual procura estão: o crescente uso da varanda em empreendimentos imobiliários, o aumento no uso de plantas ornamentais em espaços gourmet, salas confortáveis e jardins de inverno de casas e apartamentos, além da popularização de imóveis dotados de projetos paisagísticos. De acordo com especialistas, os espaços verdes domésticos estão cada vez mais associados aos conceitos de bem-estar e qualidade de vida. “O consumo per capita de produtos de jardinagem no Brasil é de US$ 7 por ano. Na Argentina, o consumo é de US$ 25. No Chile, chega a US$ 32. Isso mostra que temos um grande potencial de crescimento”, avalia Germano Campos, gerente da cadeia de suprimentos da fabricante Oxiquímica, que desenvolve produtos específicos para o varejo, incluindo insumos, nutrição e proteção de plantas ornamentais e flores.

  A rede C&C, que também participou do debate, destacou sua loja-conceito em São Paulo que preservou as árvores nativas do terreno e plantou novas árvores, criando uma área de paisagismo com 230 m2, onde está exposto o mix de produtos de acessórios de jardinagem. “Outras lojas da rede estão incorporando algumas ações dessa loja-conceito”, disse Carlos Augusto do Nascimento, diretor regional da C&C.

  A oportunidade de criar espaços em lojas para favorecer uma experiência mais sensorial dos consumidores com produtos de jardinagem não se restringe a home centers, na opinião de Antônio Fappi, presidente da Rede Construir. “Cerca de dois terços das lojas de material de construção estão em bairros e dispõem de uma área que pode ser convertida num espaço de produtos de paisagismo e jardinagem”, observa Fappi.

Imagens: divulgação